• Comme j'en avais déjà touché un mot dans Oni ne pafas en Jamburg, les caractères tant dénoncés du régime Soviétique, surtout sur sa fin, ne sont pas le fruit d’une idéologie, mais du développement des tendances naturelles de tout Etat et de toute administration.

    Simplement, là elles ne rencontraient « rien qui l’arrête » selon l’expression de Zygmunt Bauman.

    Mais il n’est pas nécessaire d’avoir un régime à parti unique, ou une théocratie religieuse, ou une dictature, pour que ces conditions se développent. C’est ce qui se passe aussi quand les gens ont été peu à peu conditionnés à être suffisamment et viscéralement soumis et imprégnés de terrorisme intellectuel, et quand le public est imprégné et convaincu aveuglément de l’idéologie (y compris quand elle-ci ne reçoit pas officiellement ce nom) dont elles se servent pour se justifier. Et aussi il y a un moment où son emprise est devenue telle partout et qu’elles ont si bien réussi à soumettre et terroriser les cerveaux du troupeau, qu’il arrive à un point où on ne peut plus rien contre elles ; alors tout est perdu.

    C’est notre situation actuelle.

     

    Et bien entendu la « langue de bois » n’est pas un monopole de l’Union Soviétique. Tout discours administratif fonctionne comme une langue de bois. happy.gif



    Un autre exemple actuel:
    1 - le contrôle par État et légitimisation de tout ce que l’État fait : Un État peut bombarder, torturer, assassiner, il est légitimisé par les médias, par l’idéologie, mais un mouvement insurrectionnel qui défend les droits d’un peuple est considéré comme terroriste ; L’ONU légitimise l’usage de la force par les États ; l’usage de la force par les mouvements de Résistance des peuples (actuellement peuple palestinien) est considérée comme étant du terrorisme, parce que ce n’est pas un État qui emploie la force. (dans quelques cas si le mouvement insurrectionnel, qualifié de "bandits communistes" par exemple, finit par devenir le plus fort, il devient un Etat, envoie des ambassadeur, ses dirigeants cessent par enchantement d'être des "bandits" ou des "terroristes" (la Résistance française par exemple!) et on leur sert la main avec beaucoup de respect et de ronds de jambes. Et des fois c'est l'Etat précédent qui les traitait de "bandits" qui se retrouve quasi paria sur la scène internationale (Taiwan)
    C'est donc cette tendance intellectuelle dévoyée et perverse qu'il convient de récuser dans son principe.
    Rien de nouveau depuis La Fontaine.

    (et ce n'est pas valable que pour le stalinisme mais pour le nazisme aussi, méfiez -vous ! quand il réapparaîtra ce sera sous de nouveaux vêtements, et les gens ne se douteront pas de ce qui arrive ... )

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  • Teksto - V. Ŝaĥrin; muziko - V. Begunov, (kanto de la rok-bando “Ĉajf” )
    E-teksto de Paŭlo MOĴAJEV (Mevo)Teksto


    Ho, kiel fruas nun la aŭtuno,
    Kiel strangegas rendevuo nia -
    Ĉio ĉi similas al kadroj de l' filmo,
    Multfoje rigardata, sed ne finkomprenita.
    Sekajn pelis vent' foliojn en fenestrojn,
    Stratbubaĉoj skribis per kret' surmure,
    Maltrankvile ion la folioj flustras,
    Oni per kret' surmurigas la samon:

    Ke ĉio tias - vanas do lamenti,
    Tio ne povas esti alie,
    Ĉion restontan ni forkaŝos atente
    Por disdonadi poste ĝin nur po iom.

    Vi renkontis min en domo forlasita
    Kun da ŝtupoj milo, kun cent fenestroj,
    Senbalustradaj ŝtupoj, fenestroj senvitraj,
    Parolis vi al mi tre mallaŭte…
    Parolis vi al mi pri la plej grava,
    Pri la plej ĉefa, la plej signifa,
    Ke ne plu ploros vi dum nokt-silento,
    Mi promesis ne plu rigardi al horloĝo.

    Sed ĉio tias - vanas do lamenti,
    Tio ne povas esti alie,
    Ĉion restontan ni forkaŝos atente
    Por disdonadi poste ĝin nur po iom.

    Bonas, ke neniu nin povis aŭdi,
    Krom la muroj, sed ili ne rakontos,
    Ke ni denove ne plenumis la promeson -
    Mi kontrolas tempon, kaj vi nokte ploras…

    Ĉio ĉi tias, vanas do lamenti,
    Tio ne povas esti alie,
    Ĉion restontan ni forkaŝos atente
    Por disdonadi poste ĝin nur po iom

     

     

     

     

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  • vous vous souvenez de Marjorie boulton, la si émouvante poetessse espérantiste ?

     

     

    SOLECO


    Sen seksa juko homo povas sidi ;
    Ni povas trolabori, aŭ bromidi.

    La karno povas vivi tute sole,

    Sen ajna tuŝ' tenera kaj konsola


    En frosta lito sen elektra tremo,
    Kaj, plie, sen amika varm’ nek manpremo,

    Sen ia ajn kareso karna, homa,
    Onklina kis’ formala, stacidoma,

     

    Kaj iel, certe, kvankam altakoste,

    Ni povas vivi ĉiam karnofroste.

    Sed ĉiam ni sopiras al satigo
    Alia, per la intelekta ligo,

    Trovi, en nia fora alieco,
    Ian estajon de la sama speco !

    Ho sola, stela viv’, sen aliancoj,
    Vivo de nigra spaco kaj distancoj !

    Kial mi tiel pensas pri intimo,
    Mi, sola kiel stel’ en malproksimo ?

    Kuraĝajn stelojn povas mi adori…
    Ĉar mi neniam aŭdis stelon plori.


                                                   
    (1953)

                                                                             Marjorie Boulton



    c'est un peu la prise de conscience de ce gouffre  chez une anglaise protestante que Marjorie a si bien décrit dans l'amusant?/poignant? récit Ebrivirgeco :

     

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  • Dois mitos que mantém a Pobreza

    Por Vandana Shiva

    Do cantor de rock Bob Geldof ao político inglês Gordon Brown, o mundo parece de repente estar cheio de pessoas de alta patente com intenções de erradicar a pobreza. Todavia, Jeffrey Sachs não é um mero "fazedor de bem" e sim um dos economistas líderes do mundo. Chefe do Earth Institute e responsável na União Européia pelo comitê que promove o desenvolvimento rápido de países. Logo, quando Sachs lançou o livro "O Fim da Pobreza", pessoas de todo o mundo noticiaram, sendo inclusive matéria de capa da Revista Times. Existe um problema com o manual do fim da pobreza de Sachs. Ele simplesmente não entende de onde vem a pobreza, a encara como um pecado original. "Há algumas gerações atrás, quase todo o mundo era pobre" diz ele e então adiciona: "A Revolução Industrial promoveu novos ricos, mas muitos no mundo foram deixados para trás." Essa é uma história totalmente falsa da pobreza. Os pobres não são aqueles "deixados para trás", são aqueles que foram roubados. A riqueza acumulada pela Europa e América do Norte é amplamente baseada nas riquezas retiradas da Ásia, África e América Latina. Sem a destruição da rica indústria têxtil indiana , sem a posse do mercado de especiarias, sem o genocídio das tribos Americanas, sem a escravidão da África, a Revolução Industrial não resultaria em novos ricos para a Europa ou América do Norte. Foi essa possessão violenta sobre os recursos e mercados do Terceiro Mundo que geraram a riqueza do Norte e pobreza do Sul. Dois dos grandes mitos econômicos do nosso tempo permitem que as pessoas neguem esse elo intimidador e espalhem concepções errôneas sobre o que é a pobreza. Primeiro, a responsabilidade sobre a destruição da Natureza e a habilidade das pessoas em cuidar de si mesmas são colocadas não no crescimento industrial e na economia colonialista, mas nessas mesmas pessoas. A pobreza foi instituída como uma das causas da destruição do meio ambiente. A doença então é oferecida como cura: o crescimento econômico futuro resolveria os problemas da pobreza e do declínio ambiental que falado anteriormente. Essa é a mensagem no coração da análise de Sachs. O segundo mito é que existe um consenso que se você consome o que você produz, você não produz de verdade, pelo menos economicamente falando. Se eu produzo meu próprio alimento, e não o comercializo, quer dizer que não contribuo para o PIB e portanto não contribuo para o "crescimento".

    As pessoas são consideradas pobres por comerem o seu próprio alimento e não aquele comercialmente distribuídos como "junk food" vendido por empresas de agronegócio mundiais. São vistas como pobres se viverem em casas feitas por elas mesmas com materiais ecologicamente bem ambientados como o bambu e o barro ao invés de casas de tijolo e cimento. São vistas como pobres se usarem acessórios manufaturados feitos de fibras artesanais no lugar das sintéticas. Ainda, a vida de subsistência, na qual o rico oeste percebe como pobre, não significa necessariamente menos qualidade de vida. Ao contrário, sua economia natural baseada em subsistência garante uma alta qualidade de vida – se mensurarmos o acesso à comida e água de boa qualidade, à oportunidade de vida de subsistência, uma robusta identidade cultural e social e um sentido à vida das pessoas. Por esses pobres não dividirem nenhum dos benefícios percebidos pelo crescimento econômico, são considerados como aqueles "deixados para trás".

    Essa falsa distinção entre os fatores que criam possibilidades e aqueles que criam pobreza está no centro da análise de Sachs. E por isso, suas prescrições agravarão e aumentarão a pobreza ao invés de dar fim a ela. Conceitos modernos de desenvolvimento econômico, cujo Sachs enxerga como a "cura" para a pobreza, já foram utilizados apenas em pequenas partes da história da humanidade. Por séculos os princípios de subsistência permitiram sociedades em todo o planeta sobreviverem e até mesmo prosperarem. Nessas sociedades os limites da natureza foram respeitados guiando os limites do consumo humano. Quando o relacionamento da sociedade com a natureza é baseado na subsistência, a natureza existe como forma de riqueza comum. Ela é redefinida como "recurso" apenas quando o lucro torna-se o princípio organizador da sociedade estabelecendo um imperativo de desenvolvimento e destruição de tais recursos pelo mercado. Contudo, muitos de nós escolhem esquecer e negar isso. Todas as pessoas em todas as sociedades dependem da Natureza. Sem água limpa, solo fértil e diversidade genética, não é possível a sobrevivência da humanidade. Hoje o desenvolvimento econômico está destruindo estes bens comuns, resultando na criação de uma nova contradição: o desenvolvimento priva aqueles que mais dizemos ajudar de suas tradições com a terra e do valor da subsistência, forçando-os a sobreviver num mundo de crescente erosão. Um sistema baseado no crescimento econômico, sabemos hoje, cria trilhões de dólares de super lucro para corporações enquanto condena bilhões de pessoas à pobreza. E a pobreza não é, como sugere Sachs, o estado inicial do progresso humano do qual todos saímos. É o estagio final da queda de uma pessoa quando um lado desenvolvido destrói o sistema ecológico e social que manteve a vida, a saúde e a subsistência de pessoas e do próprio planeta por eras. A realidade é que as pessoas não morrem por falta de entradas monetárias, elas morrem pela falta de acesso às riquezas de bem comum. Aqui também, Sachs erra ao dizer: "Em um mundo de abundancia, 1 milliard de pessoas estão tão pobres que suas vidas correm perigo." Os povos indígenas na Amazônia, as comunidades na montanha do Himalaia, camponeses de toda a parte cujas terras não foram apropriadas, cuja água e biodiversidade não foram destruídas pela agroindústria geradora de débito, são ecologicamente ricos, mesmo ganhando menos que $1,00 dólar por dia. Por outro lado, as pessoas são pobres se tiverem que comprar suas necessidades básicas a altos preços não importando quanto ganhem. Veja o caso da Índia: Por causa do dumping sobre os alimentos e fibras mais baratos feito pelas nações desenvolvidas e pela diminuição das proteções de mercado decretadas pelo Governo, os preços na agricultura da Índia estão caindo, significando que os camponeses do país estão perdendo $26 milliards de dólares Norte Americanos ao ano. Impossibilitados de sobreviver sob essas novas condições econômicas, muitos camponeses agora foram golpeados pela pobreza e milhares cometem suicídio todo o ano. Em demais locais do mundo, o ato de beber água foi privatizado de uma forma que agora corporações podem lucrar somas de $1 billion de dólares Norte Americanos por ano vendendo um recurso essencial aos pobres que antes eram gratuitos. Então os $50 milliards de ajuda humanitária do Norte para o Sul é apenas um décimo dos $500 milliards que são sugados de outra direção através de parcelas de pagamentos e outros mecanismos injustos da economia global imposta pelo Banco Central e pelo FMI. Se realmente estamos dispostos a acabar com a pobreza , temos que estar dispostos a dar fim ao sistema que cria a pobreza tomando as riquezas de bem comum, a subsistência e os ganhos. Antes de fazermos a pobreza uma parte da história, precisamos entender a história da pobreza direito. Não é o quanto as nações ricas podem dar, nem tão pouco o quanto menos podem levar.

    Fonto :

    Taken and adapted with kind permission from The Ecologist (July/August 2005), a British monthly devoted to discussion of environmental issues, international politics and globalization. More information: The Ecologist, Unit 18 Chelsea Wharf, 15 Lots Road, London, SW10 0XJ, England,  theecologist@galleon.co.uk , www.theecologist.org

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  • C'est étonnant qu'on n'aie pas encore abattu les arbres de l'*. *. , oh ça ne va certainement pas tarder ! On va dire qu'ils sont une pollution, et une nuisance.
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